sábado, 6 de agosto de 2011

DE OLHO NOS CD’S DO MAIDEN:

DE OLHO NOS CD’S DO MAIDEN:
A GRANDE FASE DO IRON Essa série engloba os dez primeiros lançamentos e acerta em cheio o grande período do Iron para mim e muitos outros fãs. Desde o "Iron Maiden", percebemos a evolução do Eddie, nas maravilhosas capas de Derek Riggs, que acompanhávamos com tanta atenção quanto a música. A cada álbum a criatura sofria uma transformação, e as marcas disso apareciam no disco seguinte. É assim que vamos o Eddie "normal" até o "The number", apenas com o cabelo maior. Depois ele sofre lobotomia, no "Piece of mind", e desde então não perdeu mais a abertura no crânio, toscamente fechada com aqueles dois parafusos. No "Powerslave" ele morre, para ressucitar no "Live after death", ainda com as correntes do "Piece of mind". Em seguida ele sofre a robotização do "Somewhere in time", para ressurgir, ainda com implantes cibernéticos, no "Seventh son". Não sei se a imagem do torso do Eddie que tem aparecido em lançamentos recentes é uma tentativa de dar continuidade a isso… De qualquer forma claramente algo se rompeu na cadeia. Outros elementos eram diversão também, como a silhueta da morte, as infinitas referências no "Somewhere in time", ou aquele símbolo semelhante a uma face, que nunca consegui saber ao certo se era mesmo marca da banda ou assinatura do Derek Riggs.
Tudo era muito diferente na época, o que é engraçado lembrar hoje. Mesmo quem sabia inglês traduzia "Piece of mind" por "pedaço de mente" e "live after death" por "vida após a morte". As pessoas simplesmente não tinham o traquejo para entender trocadilhos e outros jogos humorísiticos que, eu vejo agora, são muito comuns no Iron Maiden.
A NOVA FASE DO IRON Para mim essa fase foi se desfazendo aos poucos. O "Seventh son" fechou o ciclo. Depois, com a saída do Adrian Smith a partir do "No Prayer for the dying", ficou claro que algo estava em transformação, até mesmo na capa, que era de certa forma repetitiva, pois usava o mesmo tema do "Live after death" e era muito simplificada, talvez numa tentativa de adequar a exuberante arte típica da banda ao formato do CD. As canções não eram inspiradas e em alguns momentos, a exemplo da capa, repetiam fórmulas já usadas, como em "The assassin", que é praticamente um reedição inferior de "Killer". A saída de Derek Riggs a partir do "Fear of the dark" deixou um grande vazio que a arte 3D de "X Factor" nunca vai poder preencher. Quando finalmente a banda perdeu ao mesmo tempo Bruce Dickinson e o produtor Martin Birch, senti claramente que minha era com o Iron havia terminado.
Não é que não goste do Blaze. Muito pelo contrário, ele é muito carismático e dono de um estilo próprio. De certa forma, a saída dele foi até um retrocesso artístico para o Iron, pois representou uma aposta na receita consagrada e não uma tentativa de inovação.
Claro; fiquei feliz com a boa notícia de que Bruce Dickinson e Adrian Smith haviam voltado. Mas aí já estava em outro momento de minha vida, assim como muitos fãs, e agora tenho uma forma diferente de me relacionar com a banda, de um jeito já um pouco saudosista.
OS CD’S:

FAIXAS ADICIONAIS, DISCO A DISCO:


IRON MAIDEN
Sancturay (posteriormente incluída na reedição do álbum "Iron Maiden")
Burning ambition
Drifter (live)
I’ve got the fire (live) (sim, com o Paul Di’Anno) *
KILLERS
Twilight zone (posteriormente incluída na reedição do álbum "Killers")
Women in uniform * +
Invasion +
Phantom of the Opera (live) * +
THE NUMBER OF THE BEAST
Total eclipse (posteriormente incluída na reedição do "The number of the Beast")
Remember tomorrow (live)
PIECE OF MIND
I’ve got the fire
Cross eyed Mary
POWERSLAVE
Rainbow’s gold + #
Mission from ‘Arry * + #
King of twilight #
Number of the beast (live) * #
LIVE AFTER DEATH
Losfer words (live) * +
Sanctuary (live) * +
Murders in the rue Morgue (live) * +





SOMEWHERE IN TIME
Reach out +
Sheriff of Huddersfield +
That girl +
Juanita +
SEVENTH SON OF A SEVENTH SON
Black Bart blues
Massacre *
Prowler ‘88
Charlotte the Harlot ‘88
Infinite dreams (live) *
The clairvoyant (live) *
Killers (live) *
Still life (live) *
NO PRAYER FOR THE DYING
All in your mind
Kill me ce soir
I’m a mover
Coomunication breakdown
FEAR OF THE DARK
Nodding donkey blues
Space station No. 5
I can’t see my feeling
Roll over Vic Vella
No prayer for the dying (live) *
Public enema number 1 (live) *
Hooks in you (live) *



NOTAS E CURIOSIDADES:
  • As faixas marcadas com * não foram incluídas nos Eddie Archives nem nas reedições do final dos anos 90. A coleção de CDs duplos, continua sendo, portanto, a fonte para elas. Curioso que "Women in uniform", como foi lado A, não saiu no Best of B-sides do Eddie Archives, o que a torna um clássico que é ao mesmo tempo uma raridade!
  • Descobri que, na Inglaterra, o "Killers" saiu com um CD bônus totalmente diferente, que incluía nada mais nada menos que o EP "Maiden Japan", que nunca mais foi lançado em CD em sua configuração original! Depois de alguns meses de procura, finalmente consegui essa versão!! Aliás, os lançamentos ingleses trazem uma diferente diagramação, mais simples porém mais informativa, da nacional, que simplesmente superpunha as capas dos LP a uma imagem tirada do "X Factor", que tinha sido lançado na época. As edições inglesas traziam, no lugar dessa imagem, informações sobre os lançamentos originais e um versão miniatura da capa de um single referente àquele àlbum. Dos ingleses, só tenho o "Somewhere in time", que traz a capa do single "Wasted years", uma de minhas preferidas.
  • Voltando ao "Maiden Japan", ele saiu oficialmente em CD em outra versão, na série "First ten years", porém com uma faixa a menos: "Wrathchild". Soube, porém, que em uma edição japonesa ele saiu completo, não só com todas as canções do vinil original, como também as outras que faziam parte do repertório! Mais tarde consegui esse CD, que, na verdade, se as informações da capa estiverem corretas, traz mesmo é o show do dia seguinte ao do "Maiden Japan".
  • As faixas do lendário single "The soundhouse tapes" (Iron Maiden/ Invasion/ Prowler) existem oficialmente, inclusive em CD, mas apenas em edições limitadas e raras. Elas não são inéditas, mas estão em versões diferentes das oficiais. A espetacular versão em vinil do "Best of the beast", em um de seus quatro discos traz essas faixas, assim como uma versão de "Strange world" gravada na época, sem falar de um livro maravilhoso.
  • Essa pesquisa me levou a uma segunda curiosidade e, passeando pelos diversos lançamentos ao vivo, fiz um levantamento de tudo da fase em questão que o Iron já registrou de shows:
IRON MAIDEN: Em CD, só não conheço "Charlotte the harlot" e "Strange world" ao vivo e, dos bônus, "Burning ambition". Meu querido amigo Rodrigo Belisário lembra que, no vídeo "12 Wasted years", há uma versão ao vivo de "Charlotte the harlot" ao vivo com o Paul Di'Anno cantando e Dennis Straton na guitarra! E na bateria? Acho que ainda nem era o Clive Burr. Apenas a presença dessa gravação é motivo mais do que suficiente para caçar esse vídeo, que já saiu em DVD de banca e, além dessa jóia, traz muito mais material inédito e sensacional.
KILLERS: "Ides of March", "Genghis Khan", "Prodigal son", "Purgatory" e "Twilight zone" não foram registradas em disco ao vivo. "Murders in the Rue Morgue" só apareceu na voz do Bruce Dickinson. "Another life" só existia ao vivo com o Bruce, também, no Eddie Archives, até o final de 2004, quando saiu ao vivo com Paul Dianno no DVD "The early years". "Ides of march", porém, existe em vídeo. Nenhuma das faixas bônus existe em versão ao vivo. Possivelmente é o álbum menos tocado em shows, o que é uma pena, já que ele é excelente. Mas acho que isso é natural, considerando que o Paul Di’Anno saiu pouco tempo depois do lançamento.
THE NUMBER OF THE BEAST: "Invaders" e "Gangland" não saíram ao vivo.
PIECE OF MIND: Que eu saiba, não saíram versões ao vivo de "Quest for fire", "Sun and steel" e "To tame a land". Dos bônus, "I’ve got the fire" saiu ao vivo, mas apenas com Paul Di’Anno.
POWERSLAVE: "Flash of the blade", "The duellists" e "Back in the village" não saíram ao vivo. Os bônus só existem na versão de estúdio.
SOMEWHERE IN TIME: Em versão oficial, só "Wasted years" e "Heaven can wait" saíram ao vivo; uma pena. Bônus, só de estúdio. Na época houve certa má vontade com esse álbum, devido ao uso de sintetizadores, o que era muito mal visto. Acho que hoje todos concordaremos que fizemos uma grande injustiça.
SEVENTH SON OF A SEVENTH SON: Apenas "The prophecy" e "Only the good die young" não saíram ao vivo. Acho que foi o disco mais tocado em shows, o que é muito justo, já que se trata de um trabalho memorável, que fechou com chave de ouro aquele período. Bônus, só em estúdio.
DEMAIS ÁLBUNS: fogem do âmbito deste levantamento.
  • Tenho um bootleg com show do Japão da fase do "Killers" que traz, entre outras, "Strange world", "Genghis Khan", "Purgatory" e "Twilight zone". A pessoa que me passou esse disco alegava que ele é um lançamento oficial e veio em uma caixa japonesa. Acho isso duvidoso, mas, se for verdade, deixaria apenas, dentre as canções da coleção padrão com Paul Dianno, "Prodigal son" sem versão oficial ao vivo.
  • Bruce Dickinson regravou muitas músicas em que Paul Di’Anno cantou originalmente. As abandonadas são: "Strange World", "Burning ambition", "Twilight zone", "Women in uniform", "Invasion", "Innocent exile", "Prodigal son" e "Purgatory". "Transylvania", "The ides of march" e "Genghis Khan", é claro, são instrumentais. Apenas a primeira voltou a ser lançada oficialmente após a saída de Paul Di’Anno.
  • Se você é fã e viveu em Belo Horizonte em meados dos anos 80, certamente se lembra de quando nossa gloriosa Cogumelo Discos importou alguns singles de 12 polegadas da Argentina, maravilhando os fãs com várias gravações até então desconhecidas ou inobtíveis. As faixas que estava naqueles singles aparecem nesses CDs bônus e estão marcadas com o sinal "+". As demais faixas presentes naqueles compactos todas saíram nos LPs normais: "2 minutes to midnight", "Running free" (primeira versão em CD do "Live after death"), "Run to the hills" & "Phantom of the Opera" ("Live after death"), "Stranger in a stranger land" e "Wasted years".
  • Não podemos nos esquecer do maxi-single "Aces high", que talvez não tenha impressionado tanto os fãs de outros lugares, mas que, pelo que me lembro, causou furor aqui no Brasil. As faixas daquele vinil estão nos CDs bônus, indicadas por "#", exceto, é claro, a faixa-título, que está no álbum "Powerslave". Não tenho certeza se a versão ao vivo de "The number of the beast" é a mesma do "Live after death", mas por garantia e para facilitar pesquisas futuras, resolvi assinalá-la.
  • Esses lançamentos cobrem as raridades oficias do Iron Maiden para quem está mais interessado no período clássico da banda. De interesse a esse público, talvez eu devesse mencionar um CD single que vi em uma loja, o "Run to the hills", editado, pelo que soube, para angariar fundos e auxiliar o ex-baterista Clive Burr no tratamento de uma doença. Esse CD single traz, além da faixa-título e de um clipe, versões ao vivo de "22 Acacia Avenue" e "The prisioner", esta última uma grande favorita, com aquela abertura maravilhosa, com um clássico riff de rock como poucos são capazes de fazer. Quem tiver a caixa "Eddie Archives" pode dispensar esse single, pois ambas as gravações estão incluídas. Entretanto, li em algum lugar que uma edição desse single traz uma nova versão ao vivo de "Run to the hills", apesar de que possivelmente se trata apenas da gravação do "Rock in Rio III".
  • Cerca de dez canções saíram em singles, em versões ao vivo, antes da saída de Bruce Dickinson. Essas gravações não foram incluídas nos CDs duplos, com exceção de "Holy Smoke", e os singles só saíram em versão limitada. Pelo que saiba, são gravações muito raras; as que eu tenho consegui com a ajuda de um amigo colecionador, exceto o "Wasting love", que consegui original (raro... e caro!). Felizmente a ênfase é no "No prayer for the dying", de longe o disco mais fraco do Iron. Os lançamentos são os seguintes:
WASTING LOVE (com versões ao vivo de Tailgunner, Holy Smoke e The Assasin, além de uma mixagem alternativa da faixa-título)
FEAR OF THE DARK (ao vivo, com versões ao vivo de Be Quick Or Be Dead e Hooks In You; as duas primeiras, porém, são iguais às do "Real live one")
HALLOWED BE THY NAME (ao vivo, com versões ao vivo de Wasted Years, The Trooper e Wrathchild )
  • Aliás, falando no "Wasting love", vou aproveitar para comentar algo interessante que observei nessa minha inserção no mercado de colecionadores de Iron Maiden. Diferentemente dos fãs de Beatles, que são muito ligados à gravações, os do Iron são ligados aos itens em si. Para eles, interessa muito um CD de três polegadas, um single raro ou um vinil colorido, mesmo que só haja gravações já presentes na coleção em diversos outros formatos. São muito apegados ao material original e muitas vezes não se satisfazem com simples gravações. Por esse motivo, uma gravação rara lançada em um single dificilmente chega ao mercado de bootlegs ou CD-r's. Com os Beatles a história é muito diferente. Muitas vezes uma gravação rara demora para aparecer, mas, quando alguém consegue, rapidamente se estabelece uma rede de trocas e logo aquela jóia pode ser ouvida por outras pessoas. Gostaria que isso acontecesse com o Iron também, já que estamos falando de gravações que não estão disponíveis no mercado, cujo comércio, além de não favorecer a banda, muitas vezes ajuda comerciantes ganaciosos, que escondem seu egoísmo atrás de uma máscara de legalidade. Gostaria que isso não acontecesse. A troca de gravações é tão antiga quanto o próprio rock e nunca se confundiu com a falsificação de lançamentos oficiais, sendo sempre apoiada pelos próprios artistas. Não entendo como essa noção tem sido atacada recentemente, confundida com a pirataria. Os iron itens originais são mesmo maravilhosos, mas, caso não estejam disponíveis, o colecionador interessado no legado musical da banda também tem que ser respeitado e apoiado pela comunidade de fãs.
Por exemplo, ouvindo o raro single "Wasting love", percebi que, além das gravações ao vivo exclusivas, ele tem uma versão diferente da faixa-título, com uma mixagem alternativa e uma diferente edição que cortou mais de um minuto em relação à versão original! A diferença entre as duas gravações é claramente perceptível desde a primeira nota da introdução. É incrível que isso não seja mencionado em nenhum lugar das muitas dezenas de sites que visitei sobre o assunto. Parece que simplesmente ninguém se deu conta disso! Fico com a impressão engraçada de que algumas pessoas que têm essa jóia ficam tão maravilhadas com o objeto que se esquecem de ouvir a música.
  • Não estou acompanhando o Iron tão de perto depois da volta do Bruce Dickinson. Obviamente, nada desse material está nos CDs duplos, que só cobrem o período até 92. De qualquer forma, achei que seria últil colocar essa informação aqui, e o que consegui descobrir sobre singles e lados B recentes é o seguinte:
WICKER MAN (inclui "Futureal" e "Man on the edge" ao vivo, além do clipe. Surpreendentemente, esse single saiu no Brasil, motivo pelo qual provavelmente eu venha a comprá-lo. Outras versões desse single trazem também "Killers" e "Powerslave", gravadas em 99.
OUT OF THE SILENT PLANET (traz o clipe da faixa título e versões ao vivo de "Aces high" e "Wasted years", essa última incluída no Eddie's Archives)
OUTROS SINGLES:
Run to the Hills: não traz gravações inéditas
Wildest dreams: traz "Pass the jam" e "Blood brothers" (orquestrada)
Rainmaker: traz "More tea Vicar" e "Dance of death" (orquestrada)
Rainmaker DVD single: traz versões ao vivo de "Wicker man" e "Children of the damned"
Wildest Dreams DVD single: traz "The nomad" (rock mix) e "Blood brothers" (rock mix)
"No more lies" (traz versões alternativas da faixa-título, Paschendale e Journeyman)
Site oficial: tem versões ao vivo de The Trooper e Wicker man
  • Devo mencionar, nesse capítulo, a gravação de "Wrathchild" que saiu em 99 no "Ed Hunter" americano, aparentemente apenas em algumas edições. O instrumental é o mesmo, apesar de soar muito melhor, mas o vocal foi todo regravado, resultando em uma nova versão.
  • Também não listei os singles da fase com o Blaze, mas, na medida do possível, vou mencionar o que descobri de interessante, exceto as faixas incluídas no "Eddie Archives". Um item interessante é a versão editada de "The angel and the gambler", com cerca de quatro minutos apenas, sobre a qual ouvi falar, como se fosse um item impossível. Qual não foi minha surpresa ao notar que essa edição nada mais é do que a que saiu em vídeo, facilmente encontrada no DVD "Visions of the beast". Processo semelhante aconteceu com "Out of the silent planet".
Essas faixas foram aparentemente feitas tendo o palco em mente e por isso cometem certos excessos que cansam um pouco na gravação em estúdio. Por esse motivo, prefiro as versões editadas, embora sinta que "Out of the silent planet" ganharia se fosse editada ainda mais.
  • No capítulo de materiais difíceis, devo mencionar com destaque o EP japonês chamado "Iron Maiden live + 1", de 80, que traz uma versão ao vivo de "Sanctuary" com Paul Di'Anno, entre outras faixas. Ainda mais digna de nota, é a versão grega em LP, com nove faixas.
Fiquei mese obcecado por esse disco, tentando saber do que se tratava. Devo dizer, não sem certo ressentimento, que a boa vontade das poucas pessoas que tinham esse disco foi nula. Praticamente todos nem se deram ao trabalho de responder meu e-mail. Os poucos que responderam foram de nenhuma ajuda e até indelicados. É uma pena encontrarmos gente assim entre os fãs de uma banda tão importante.
De todo jeito, depois de muita pesquisa, finalmente consegui o LP grego! Portanto, se é fã, prepare-se para ter a informação que me custou meses de pesquisa e muitas dezenas de reais: se tem os CDs duplos, o "Live!! +1" - grego ou japonês - é quase totalmente supérfluo como fonte de gravações inéditas! As faixas gravadas no Marquee, em 80, com exceção de Sanctuary (sendo as outras Drifter e I've got the fire) saíram nos CDs duplos. Remember tomorrow, Phantom of The Opera, Running free e Innocent Exile são as mesmas do Maiden Japan. Women in Uniform e Prowler são as versões normais de estúdio.
Meu Deus! Será que algum desses caras que se recusaram a me dar informação alguma vez sequer ouviu o disco? Houve quem dissesse até que Prowler era ao vivo também!
Essa aparição única de Sanctuary ao vivo fas dessa a faixa menos lançada pela banda, tornando-se, portanto, uma das mais raras, ao lado de algumas outras. Uma compilação dessas gravações faria um belo bootleg.
  • Caso já tenha se perguntado a respeito mas não tenha se animado a gastar uma fortuna para obter a resposta, o CD "In Profile", que veio na Eddie Head, uma reedição da coleção completa em CD, não traz nada de fenomenal. É um documentário em áudio, sem realmente nada de especial, apenas entrevistas e uma versão um pouco superficial da história da banda. Os trechos musicias não trazem nenhuma versão diferente, apenas o que já conhecemos dos discos normais. Essa foi outra informação que os muitos colecionadores a quem pedi ajuda foram incapazes de me dar. Felizmente dei sorte e achei o disco usado, fora da Eddie Head.
  • A lendária coletânea "Metal for Mutthas", de que muito se falava nos a nos 80, tem "Sanctuary" e "Wrathchild"; essas faixas saíram em uma versão do single "Virus", da fase com o Blaze.
  • "Heaven can wait", que saiu ao vivo no single "The clairvoyant", não foi incluída na versão dupla do "Seventh son".
  • Em resumo. Se tem interesse semelhante ao meu, que é o de ter todas as gravações lançadas oficialmente até a saída de Bruce Dickinson, terá que achar, além de todos os CDs duplos, as seguintes gravações:
Invasion (Soundhouse Tapes/ Best of the Beast em vinil)
Prowler (Soundhouse Tapes/ Best of the Beast em vinil)
Iron Maiden (Soundhouse Tapes/ Best of the Beast em vinil ou CD duplo)
Strange world (sessões do Soundhouse Tapes/ Best of the Beast em vinil ou CD duplo)
Sanctuary (Metal for Mutthas/ single "Virus")
Wrathchild (Metal for Mutthas/ single "Virus")
Sanctuary (Iron Maiden live +1)
Phantom of the opera (Iron Maiden live +1/ igual à do Maiden Japan)
Drifter (Iron Maiden live +1/ mesma do CD bônus do "Iron Maiden")
Innocent exile (Live +1/ igual à do Maiden Japan)
Running free (Live +1/ igual à do Maiden Japan)
Remember tomorrow (Live +1/ igual à do Maiden Japan)
I''ve got the fire (Live +1/ mesma do CD bônus do "Iron Maiden")
Prowler (Live +1/ versão normal de estúdio)
Running free (Maiden Japan)
Remember tomorrow (Maiden Japan)
Innocent exile (Maiden Japan)
Wrathchild (Maiden Japan)
Killers (Maiden Japan)
Innocent exile (Maiden Japan)
The number of the beast (Aces High maxi-single/ mesma do bônus do "Powerslave"?)
Heaven can wait (single "The clairvoyant")
Wasting love (remix) (single Wasting Love)
Tailgunner (single Wasting love)
The assassin (single Wasting love)
Holy smoke (single Wasting love)
Hallowed be thy name (outro single ao vivo, igual à do "Real Live Dead One")
The troopers (idem)
Wasted years (idem)
Wrathchild (idem)
Se quiser ir além, repare que "The prisioner", "Children of the damned", "22 Acacia Avenue" e "Total eclipse" foram gravadas em 82, mas só lançadas oficialmente nos singles "Run to the hills" e na caixa Eddie Archives, em 2002 e 2003.
Se quiser completar a lista, inclusive com os lados B do Blaze, terá de caçar, além do "Eddie Archives", o seguinte:
"The evil that man do" (no single "Futureal", ainda com Blaze)
"Man on the edge" (ao vivo com Blaze, no "Futureal")
"Afraid to shot strangers" (ao vivo com Blaze, no vinil do "Best of the Beast")
"Virus" ("Best of the Beast", DVD "Visions of the beast", single)
"The angel and the gambler" (editada, no "Visions of the beast")
"Virus" (versão editada/ single "Virus")
"Wrathchild" (1999; "Ed Hunter" americano)
"Out of the silent planet" (single edit)
"Aces high" (single "Out of the silent planet")
"Wasted years" ("Out of the silent planet" e "Eddie Archives")
"Futureal" (com Bruce; single "Wickerman" e "Eddie Archives")
"Man on the edge" (ao vivo com Bruce, no "Wicker Man")
"Killers" (single "Wicker man")
"Powerslave" (single "Wicker man")
"Pass the jam" (single "Wildest dreams")
"Blood brothers (orquestrada)" (no single "Wildest dreams")
"Dance of death (orquestrada)" (single "rainmaker")
"More tea Vicar" (no "Rainmaker")
"Wicker man" (live) (DVD single "Rainmaker")
"Children of the damned" (live) (DVD single "Rainmaker")
"The nomad" (rock mix)(DVD single "Wildest dreams")
"Blood brothers" (rock mix)(DVD single "Wildest dreams")
"Paschendale" (eletric version) (single "No more lies")
"Journeyman" (orchestral version) (single "No more lies")
"No more lies" (live from video) (single "No more lies")
"The trooper" (ao vivo na França) (vídeo colocado no site oficial)
"Wicker man" (ao vivo em Londres, 2001) (vídeo no site oficial)
"The number of the Beast" (ao vivo em Brixton 2002) (single "The number of the beast" de 2005; aparece em áudio e vídeo)
"Hallowed be thy name" (ao vivo em Brixton 2002) (single "The number of the beast" de 2005)
Para minha própria orientação, marquei com * as faixas que não tenho em minha coleção ou que tenho dúvida se tenho. Na atualização de 22 de abril de 2004, pela primeira vez apresentei a lista sem que esse sinal aparecesse nenhuma vez! Para comemorar, juntei todo esse material, codifiquei para mp3 e fiz um CD, o "Ultimate rarities 1979 - 2004".
Devo ainda mencionar o CD "Maiden England", que não sei ao certo se é oficial ou pirata. Aparentemente, esse CD veio junto o VHS homônimo, que traz um excelente show da banda em 1998.
  • Além disso tudo, o seguinte material em vídeo oficial traz gravações que não saíram em CD:
=> o já mencionado "Maiden England", com show de '98;
=> o "Live at the Rainbow", com sete faixas ao vivo com Paul Di'Anno, algumas das quais saíram em vídeo na reedição em CD enhanced;
=> o "Raising hell", registro da última turnê antes da saída de Bruce;
=> o famoso "Behind the Iron Curtain", que traz uma ou duas performances novas;
=> o "12 wasted years", imperdível.
=>The early years
Além desses, a banda tem outros vídeos, mas sem material que não tenha saído em CD: "Live after death" (obrigatório), "Donnington '92" (para mim, preterível, apesar de ter repertório mais completo, ao "Raising hell", da mesma turnê), "Rock in rio III" e "Visions of the beast".
Acho que isso é tudo! Pelo menos até julho de 2005... Mas um novo DVD já está anunciado para breve... Ufa!

Nenhum comentário:

Postar um comentário