quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

ESPAÇO DO PROFESSOR


Humilhação e descaso :

Professor é  um ser extremamente  importante, pois todos os grandes profissionais já  passaram pela mão  de algum.Aí  vem a pergunta:
Por que tanto descaso por este profissional? 



SER PROFESSOR


          SER PROFESSOR
          A figura do professor pode ser comparada como um tripé, onde cada perna desse é nomeada como algo psíquico, técnico e místico.
 O psíquico indica que o professor é comparado com um elemento que acolhe o aluno e procura tentar entende-lo sob várias maneiras, dentre elas citamos um ouvidor, que procura escutar tudo o que o aluno tem a dizer, ou seja, seu desabafo. E também um sujeito que tem as respostas e soluções para quase tudo.
O técnico, aquele que detém todo o conhecimento e como utilizar este.
O místico, aquele que ,na cabeça do aluno, se porta como um ser fantasioso, ou seja, dependendo do professor, aquele cara onde o aluno cria asas para a sua imaginação.

Raul Francisco Grasso

Aprendi o silêncio com os faladores, 
a tolerância com os intolerantes, 
a bondade com os maldosos; e, por estranho que pareça, 
sou grato a esses professores.

Khalil Gibran



O OBJETIVO É O QUE VOCÊ QUER SER,ESTUDAR É O CAMINHO.

Sandra Fernandes Grasso

O verdadeiros professor nunca desiste de seus alunos,mesmo se eles desistirem desse
professor.

Arthur Fernandes Grasso.



O professor só pode ensinar quando está disposto a aprender
Janoí Mamedes

Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.
Cora Coralina

imagem retirado do google.
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------
    Ser professor significa tomar decisões pessoais e individuais constantes, porém sempre
reguladas por normas coletivas, as quais são
elaboradas por outros profissionais ou regulamentos institucionais.
E, embora se exija dos professores uma
capacidade criativa e de tomada de decisões,
boa parte dessa energia acaba por ser direcionada na busca de solução de problemas de
adequação com as normas estabelecidas exteriormente.
Voltando às nossas questões iniciais, podemos deduzir que, embora o docente não
possa definir a ação educativa (enquanto
construção autônoma), há a possibilidade da
refletir sobre o papel que ocupa neste processo. Mas, sozinho não é capaz de afetá-lo.
Dessa, forma, uma de nossas maiores angústias, pode ser respondida quando se entende a competência docente como algo não
traduzível por técnicas ou habilidades. O
professor não é um técnico. Assim como ser
jornalista não é ser técnico. É ser antes de
tudo um sujeito integrado com o mundo e sabedor de seu papel social.
Ser professor significa, antes de tudo, ser
um sujeito capaz de utilizar o seu conhecimento e a sua experiência para desenvolverse em contextos pedagógicos práticos preexistentes. Isso nos leva à visão do professor como um intelectual, o que implicará em
maior abertura para se discutir as ações educativas. Além disso envolve a discussão e
elaboração de novos processos de formação,
inclusive de se estabelecerem novas habilidades e saberes para esse novo profissional.
Ao atuar como professor o jornalista também estaria desenvolvendo a ampliação dos
conceitos e sentidos dados à profissão, vista
até aqui como um saber eminentemente técnico.
Entretanto, cabe aqui uma ressalva para
não incorrermos num erro. Se entendemos
que o professor não é um técnico, isto é, que
os atuais processos de formação de professores pecam por darem ênfase exagerada aos
processos técnico-metodológicos, não estamos dizendo que a prática educativa pode vir
a ser construída apenas a partir da experiência. Pelo contrário, embora não se possa estabelecer uma supremacia da teoria sobre a
prática ou vice-versa, tanto uma como outra
são de extrema importância para o processo
de ensino.
O processo deve sempre ser pensado como
um processo de: ação – reflexão – ação. Não
podemos imaginar uma ação educativa criada puramente a partir da experiência, muito
menos como a mera tradução do saber científico. Sacristán (1995) fala, se possível, de
um ensino encarado como resultado de um
empenhamento moral e ético, onde o professor e o aluno saibam exatamente quais são
seus papéis e, o primeiro, tenha consciência
de seu inevitável poder.
Retomando a idéia do professor intelectual talvez o maior desafio seja transformar
os atuais cursos de comunicação na tentativa da construção de um profissional mais
completo. Tais cursos preparam os alunos
para algo idealizado onde, todos as metodologias são possíveis e positivas, o processo
de aprendizagem dá-se sempre de forma linear e inteligente, todas as escolas possuem
boas instalações e equipamentos.
Prepara-se para uma escola ideal, mas
muito longe do “mundo real” onde quase
nunca as condições mais básicas para a ação
educativa estão presentes. “ A formação do
professor se faz, ainda hoje, com base em estudos e modelos do passado baseados numa
realidade ideal que nunca se concretizou”
(RIBAS, 2000, p. 35).

http://www.bocc.ubi.pt/pag/felz-jorge-reflexoes-sobre-ser-professor.pdf

------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Ser professor: uma escolha de poucos

Pesquisa com estudantes do Ensino Médio comprova a baixa atratividade da docência

Nos últimos anos, tornou-se comum a noção de que cada vez menos jovens querem ser professores. Faltava dimensionar com mais clareza a extensão do problema. Um estudo encomendado pela Fundação Victor Civita (FVC) à Fundação Carlos Chagas (FCC) traz dados concretos e preocupantes: apenas 2% dos estudantes do Ensino Médio têm como primeira opção no vestibular graduações diretamente relacionadas à atuação em sala de aula - Pedagogia ou alguma licenciatura (leia o gráfico abaixo).

Uma profissão desvalorizada
Só 2% dos entrevistados pretendem cursar Pedagogia ou alguma Licenciatura, carreiras pouco cobiçadas por alunos das redes pública e particular


Ilustração: Mario Kanno
Fonte: Pesquisa Atratividade da Carreira Docente no Brasil (FVC/FCC)

A pesquisa, que ouviu 1.501 alunos de 3º ano em 18 escolas públicas e privadas de oito cidades, tem patrocínio da Abril Educação, do Instituto Unibanco e do Itaú BBA e contou ainda com grupos de discussão para entender as razões da baixa atratividade da carreira docente. Apesar de reconhecerem a importância do professor, os jovens pesquisados afirmam que a profissão é desvalorizada socialmente, mal remunerada e com rotina desgastante (leia as frases em destaque).

"Se por acaso você comenta com alguém que vai ser professor, muitas vezes a pessoa diz algo do tipo: 'Que pena, meus pêsames!'"
Thaís*, aluna de escola particular em Manaus, AM

"Se eu quisesse ser professor, minha família não ia aceitar, pois investiu em mim. É uma profissão que não dá futuro."
André*, aluno de escola particular em Campo Grande, MS

* Os nomes dos alunos entrevistados foram alterados para preservar a confidencialidade da pesquisa


O Brasil já experimenta as consequências do baixo interesse pela docência. Segundo estimativa do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), apenas no Ensino Médio e nas séries finais do Ensino Fundamental o déficit de professores com formação adequada à área que lecionam chega a 710 mil (leia o gráfico ao lado). E não se trata de falta de vagas. "A queda de procura tem sido imensa. Entre 2001 e 2006, houve o crescimento de 65% no número de cursos de licenciatura. As matrículas, porém, se expandiram apenas 39%", afirma Bernardete Gatti, pesquisadora da Fundação Carlos Chagas e supervisora do estudo. De acordo com dados do Censo da Educação Superior de 2009, o índice de vagas ociosas chega a 55% do total oferecido em cursos de Pedagogia e de formação de professores.

Faltam bons candidatos
A baixa procura contrasta com a falta de docentes com formação adequada 
Ilustração: Mario Kanno
Fontes: Inep e Censo da Educação Superior (2004 e 2008)

terço dos jovens pensou em ser professor, mas desistiu
Ilustração: Mario Kanno
Ilustrações: Mario Kanno
O estudo indica ainda que a docência não é abandonada logo de cara no processo de escolha profiUm ssional. No total, 32% dos estudantes entrevistados cogitaram ser professores em algum momento da decisão. Mas, afastados por fatores como a baixa remuneração (citado nas respostas por 40% dos que consideraram a carreira), a desvalorização social da profissão e o desinteresse e o desrespeito dos alunos (ambos mencionados por 17%), acabaram priorizando outras graduações. O resultado é que, enquanto Medicina e Engenharia lideram as listas de cursos mais procurados, os relativos à Educação aparecem bem abaixo (leia os gráficos na página ao lado).

Um recorte pelo tipo de instituição dá mais nitidez a outra face da questão: o tipo de aluno atraído para a docência. Nas escolas públicas, a Pedagogia aparece no 16º lugar das preferências. Nas particulares, apenas no 36º. A diferença também é grande quando se consideram alguns cursos de disciplinas da Escola Básica. Educação Física, por exemplo, surge em 5º nas públicas e 17º nas particulares. "Essas informações evidenciam que a profissão tende a ser procurada por jovens da rede pública de ensino, que em geral pertencem a nichos sociais menos favorecidos", afirma Bernardete. De fato, entre os entrevistados que optaram pela docência, 87% são da escola pública. E a grande maioria (77%), mulheres.

O perfil é bastante semelhante ao dos atuais estudantes de Pedagogia. De acordo com o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) de Pedagogia, 80% dos alunos cursaram o Ensino Médio em escola pública e 92% são mulheres. Além disso, metade vem de famílias cujos pais têm no máximo a 4ª série, 75% trabalham durante a faculdade e 45% declararam conhecimento praticamente nulo de inglês. E o mais alarmante: segundo estudo da consultora Paula Louzano, 30% dos futuros professores são recrutados entre os alunos com piores notas no Ensino Médio. O panorama desanimador é resumido por Cláudia*, aluna de escola pública em Feira de Santana, a 119 quilômetros de Salvador: "Hoje em dia, quase ninguém sonha em ser professor. Nossos pais não querem que sejamos professores, mas querem que existam bons professores. Assim, fica difícil".

fonte:http://revistaescola.abril.com.br/politicas-publicas/carreira/ser-professor-escolha-poucos-docencia-atratividade-carreira-vestibular-pedagogia-licenciatura-528911.shtml

---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------





IMAGENS:GOOGLE


Nenhum comentário:

Postar um comentário